Dragão

Dragão, em grego δράκων, em hebraico tannin, além de outras designações. O dragão aparece como o inimigo primordial de Deus, vencido na criação (Salmo 74:13-14; 89:10; Is 51:9; Jó 26:12-13), mas reaparecendo no final dos tempos para sua derrota completa (Isaías 27:1). 

O Dragão era um monstro mítico presente na iconografia do Antigo Oriente Próximo, além das variantes virtualmente globais. O papiro Bremer-Rind fala sobre A Repulsa do Dragão e a Criação (COS 1.9; ANET 6-7), também a Repulsa do Dragão aparece em outras partes da mitologia do Antigo Oriente Próximo (COS 1.21; ANET 11-12).

A Bíblia retrata muitas batalhas entre Deus e um monstro, entendido como um dragão. Esse monstro recebe nomes como o Mar (Yam, Êxodo 14:21); os Rios (Nahar, Isaías 19:5), o Dragão (Tannin, Salmo 74:13-14, talvez Tohu Gênesis 1:2); Leviatã (Jó 41:1-34; Salmo 74:13-14; 104:25-26; Isaías 27:1); Rahab (Salmo 89:10); a Serpente (Naḥash; Gênesis 3:1-14; Números 21:6-9; Isaías 27:1; Jó 3:6; 25:13); a Serpente (Bashan, Isaías 2:20; Amós 9:3; Miqueias 7:17). Note que muitas dessas alusões aos dragões são como seres aquáticos ou personificações das águas.

Na passagem deuterocanônica de Daniel chamada de Bel e o Dragão há uma implícita demonstração do temaa da vitória de Yahweh sobre o Dragão.

No livro do Apocalipse 12:9, o dragão é identificado com o diabo e Satanás:

“E foi precipitado o grande dragão, aquela antiga serpente, que se chama o diabo e Satanás, o enganador do mundo inteiro – ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.”

O Dragão e seus agentes fazem campanha contra as forças de Deus até serem finalmente derrotados (Apocalipse 12-13; 16:13-14; 20:2-3; 7-10:2).

BIBLIOGRAFIA

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Duas ressurreições

As doutrinas de uma e duas ressurreições referem-se a diferentes pontos de vista sobre o momento e a natureza da ressurreição dos mortos, conforme descrito na Bíblia.

Doutrina da Única Ressurreição: afirma que haverá um único evento de ressurreição no qual todos os mortos, justos e injustos, serão ressuscitados simultaneamente.

Adeptos dessa perspectiva citam frequentemente João 5:28-29: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão, os que tiverem feito o bem para a ressurreição da vida, e os que fizeram o mal para a ressurreição do juízo”.

Esta posição é historicamente majoritária. Entre os aderentes estão os sistemas teológicos protestantes tradicionais e o catolicismo romano.

Doutrina das Duas Ressurreições: propõe que haverá duas ressurreições distintas. Há aqueles que creem que uma ressurreição será para os justos (crentes) e outra para os injustos (não crentes). Outra perspectiva é que a primeira ressurreição seja espiritual e a segunda corpórea (Agostinho, Cidade de Deus, 20.7).

Adeptos da perspectiva citam frequentemente Apocalipse 20:4-6: Esta passagem fala de uma “primeira ressurreição” para aqueles que têm parte na “primeira ressurreição” e uma subsequente ressurreição do restante dos mortos após o reinado milenar de Cristo. Outro trecho citado também é 1 Coríntios 15:20-23.

A doutrina das duas ressurreições está principalmente associada a certos ramos do pré-milenismo e do dispensacionalismo.

Na história do pensamento cristão, Orígenes ensinava alguma forma de duas ressurreições. A primeira seria um despertar da alma e (potencialmente) uma existência não corpórea. A segunda envolvia um corpo novo.

O pré-milenismo histórico geralmente localiza a primeira ressurreição na Segunda Vinda de Cristo, com a volta à vida dos justos em Cristo, para reinar com Ele por mil anos. No final desse período, os injustos ressuscitariam para enfrentar o juízo do Grande Trono Branco. Elementos dessa perspectiva aparecem em Orígenes, Justino e Tertuliano, mas somente com Vitorino de Pettau em seu Comentário sobre o Apocalipse (início do século IV) uma discussão substancial sobre as duas ressurreições aparece. Já entre adeptos do pré-milenarismo dispensacionalista há várias nuances.

Essa doutrina ganhou um renovo nas discussões escatólogicas entre evangélicos de língua inglesa do século XIX, especialmente entre milleristas e dispensacionalistas.

BIBLIOGRAFIA

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Milênio

O milênio, que se refere ao reinado terrestre de Cristo com seus seguidores (Ap 20:1-6), é mencionado uma só vez na Bíblia. Contudo, serve para múltiplas discussões acerca de seu significado.

Em contexto, o milênio seria um momento em que Satanás é contido e incapaz de enganar as nações (Ap 20:1-3) e os santos ressuscitarão (Ap 20:4-6), precedendo a criação de novos céus e nova terra (Ap 20:4-6). 21:1–2). Depois disso, Satanás seria solto para um ataque final, mas então, com a Morte e o Hades, ele seria banido para sempre “para o lago de fogo e enxofre” (Ap 20:7-14). É um sinal do reinado vitorioso de Deus sobre o mal e do cumprimento das Suas promessas.

HISTÓRIA DA RECEPÇÃO

O conceito de um período de folêgo das perseguições e reinado messiânico era um anseio comum no judaísmo do Segundo Templo e da Antiquidade Tardia, bem como na patrística:

  • 2 Enoque 32:1–33:2 conta o tempo da Terra em semanas símbolos de 1.000 anos. Uma nova era começa na oitava semana (ano 8.000), a qual seria atemporal.
  • 2 Baruque 39:3–40:4; 29:1–30:5 descreve um período de renovação da terra, o governo de Israel sobre todas as nações e o cumprimento de suas promessas. O Messias inaugurará este período de tempo e o bem vencerá o mal.
  • 4 Esdras 7:26–31 registra um governo do Messias junto com os santos. Depois disso, a terra retorna ao caos aguardando o julgamento e uma nova criação.
  • Papias (ca. 60–150 dC) disse que haveria um período de tempo em que a maldição seria revertida. Seria tempos de uma colheita abundante (cf. Is 11:6). (Papias, em Irineu Adversus Haereses 5:33.4).
  • Justino Mártir (c. 100–65 dC) entende que haverá 1.000 anos cronológicos com base no Salmo 90:4 em seu Diálogo com Trifão 90-91. Jerusalém seria reconstruída e ampliada junto com o templo (cf. Ez 40:1–48:35).
  • Irineu (c. 115–202 d.C.) em Adversus Haereses 5:32–39 entendia um dia como 1.000 anos em relação ao Milénio, esperava uma reversão física da maldição, afirmando que os animais estarão sujeitos ao homem como estavam antes da queda. Este reino terreno precederia um descanso espiritual.
  • Tertuliano (ca. 150–230 dC) em Contra Marcião 3:24–25 esperava um reino terreno antes de os santos entrarem no reino celestial após o período de 1.000 anos.
  • Orígenes (ca. 186–253 dC) considerou o milênio como toda a era da igreja, mas retratado alegoricamente como a ascensão da alma (De princ. 2.11; Com. sobre Mt. 17.35).
  • Agostinho (c. 354–430 dC), já depois da virada constantiniana, argumenta na Cidade de Deus 20:6–19: que a ressurreição de Apocalipse 20:1–6 seria a uma regeneração espiritual que acontece na conversão. O próprio Milénio expressaria uma batalha contínua entre Cristo e o Seu corpo contra Satanás na era da Igreja. Depois de os cristãos lutarem contra Satanás e se absterem da hipocrisia e do pecado, finalmente serão ressuscitados e conduzidos ao estado eterno.

A virada constantiniana marcou também uma virada escatólogica. A antiga expectativa messiânica de que o reino de Deus derrotaria os reinos humanos opressores não condizia com a ideia de uma Roma cristã. Assim, perspectivas idealistas e simbólicas substituíram as leituras que entendiam um reino real, visível e terreno de Cristo. Adicionalmente, fundiram-se os conceitos de Igreja e Reino de Deus.

Na época da Reforma começam a aparecer ideias de que avançaram a fusão da Igreja e do Reino. Tanto entre protestantes magisteriais e algumas vertentes católicas, surgiu a ideia de que a influência da Igreja estender-se-ia globalmente com igual poder político para estabelecer o domínio de Cristo. Depois de o evangelho chegar até aos confins da Terra, haveria grande prosperidade física. Esta hegemonia da Igreja seria por um período prolongado, mas não especificado, potencialmente não limitado a 1.000 anos. A leitura dos mil anos era geralmente simbólica. Eventualmente, ocorrerá uma rebelião, levando ao retorno de Cristo para julgamento e à criação de um novo céu e nova terra. Nesta perspectiva, a Igreja substitui Israel e herda o seu propósito e promessas, assumindo um papel de sacerdócio nacional para o mundo.

Apesar dessas perspectivas, não havia uma cristalização da ideia do milênio no discurso teológico. Movimentos messiânicos-milenários variavam nas predições acerca do milênio. Muitos teólogos não mantinham um discurso coerente acerca do milênio. Contudo, no século XIX as perspectivas históricas acima ganharam distinções não compatíveis, principalmente nas conferências proféticas, divididas em três tipos ideiais: pre-milenismo, amilenismo e pós-milenismo.

Dessa transição, o historiador da teologia especializado no milênio John Wilson sumariza:

Assim, a distinção básica sobre a qual tanta coisa se voltou no século XIX entre os de mentalidade literal – se Cristo regressaria antes do milénio (produzindo o pré-milenismo) ou depois dele (constituindo o pós-milenismo) – era estranha aos séculos XVII e XVIII. No período anterior, Cristo estava presente agora e estará mais presente mais tarde. Em suma, uma distinção rígida entre pré-milenismo e pós-milenismo vai contra a forma como o pensamento sobre as “últimas coisas” era conduzido.

Wilson, (1989, p. 138).

COMPARAÇÂO DAS TRÊS CORRENTES INTERPRETATIVAS ACERCA DO MILÊNIO

Assim, emergeriam as três posições atuais acerca do milênio:

As principais diferenças entre elas são:

Otimismo vs. pessimismo:

  • Pós-milenismo: otimista quanto à influência gradual da Igreja levando a um período de justiça e prosperidade antes do retorno de Cristo.
  • Amilenismo: geralmente pessimista, vendo o período antes do retorno de Cristo como caracterizado pelo bem e pelo mal, sem uma idade de ouro específica de justiça.
  • Pré-milenismo: considera as tribulações antes do reinado físico e visível de mil anos de Cristo, marcado por Seu retorno pessoal.

Tempo do retorno de Cristo:

  • Pós-milenismo: Cristo retorna após um longo período de influência da Igreja, muitas vezes associado a mil anos metafóricos.
  • Amilenismo: O retorno de Cristo não está vinculado a um período específico de domínio terreno da Igreja. Os “mil anos” são frequentemente vistos como simbólicos.
  • Pré-milenismo: Cristo retorna antes de um reinado físico e visível de mil anos, inaugurando um período de paz e justiça na terra.

Interpretação de Apocalipse 20:

  • Pós-milenismo: interpreta Apocalipse 20 metaforicamente, descrevendo a era da Igreja com Satanás preso durante um período de influência.
  • Amilenismo: vê Apocalipse 20 simbolicamente, abrangendo toda a era da Igreja sem um reinado físico e visívelde Cristo na terra, de mil anos.
  • Pré-milenismo: toma Apocalipse 20 mais como o cumprimento do Reino, esperando um período futuro do reinado de Cristo na terra.

Papel de Israel:

  • Pós-milenismo: afirma que a Igreja substituiu Israel, herdando suas promessas e tendo a missão de abençoar o mundo.
  • Amilenismo: ensina que a Igreja herdou as promessas de Israel, sem uma ênfase específica em uma missão separada para o mundo.
  • Pré-milenismo: muitas vezes enfatiza um papel futuro para o povo de Israel e um cumprimento das promessas durante o reinado milenar de Cristo.

Visão sobre a influência da Igreja:

  • Pós-milenismo: espera que a Igreja influencie e transforme progressivamente o mundo, espiritual e fisicamente, antes do retorno de Cristo.
  • Amilenismo: reconhece a influência da Igreja, mas não enfatiza necessariamente um período de domínio cristão mundial antes do retorno de Cristo.
  • Pré-milenismo: considera que no reinado visível e físico de Cristo a influência da Igreja pode ser diferente do seu estado atual.

Em resumo, enquanto o pós-milenismo antecipa um período de transformação global liderada pela Igreja, o amilenismo tende a ser menos específico sobre a natureza da influência da Igreja, e o pré-milenismo prevê um futuro reinado de Cristo na terra, distinguindo entre Igreja e Reino.

BIBLIOGRAFIA

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Boettner, Loraine. The Millennium. Philadelphia: Presbyterian & Reformed, 1958.

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Wilson, John F. “History, Redemption, and the Millenium” IN Hatch, Nathan O., and Harry S. Stout, eds. Jonathan Edwards and the American experience. Oxford University Press, 1989.

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Amilenarismo

O amilenismo ou amilenarismo é uma corrente interpretativa acerca dos mil anos de reinado de Cristo em Apocalipse 20:1-6. Os amilenistas não acreditam em um reinado de paz terrestre literal de mil anos após o retorno de Cristo.

Os amilenistas veem o número 1000 simbolicamente e acreditam que o Reino de Deus está presente no mundo hoje à medida que o Cristo vitorioso governa a Sua Igreja através da Palavra e do Espírito.

Fontes para essa interpretação é registrada nos escritos de Orígen, depois desenvolvida por Agostinho.

Pré-milenarismo

O pré-milenismo ou pré-milenarismo é uma teoria interpretativa que entende Apocalipse 20:1-6 como retorno de Cristo à Terra antes do milênio, quando reinará mil anos na terra antes do juízo final.

A maioria dos pré-milenistas acredita que mil anos designam um período literal de tempo, mas não necessariamente, pois há quem acredite que os mil anos sejam uma hipérbole para um período longo e indeterminado. O que caracteriza o pré-milenismo, comparado com o amilenismo e pós-milenismo, é a crença no reino distinto da Igreja, consumado pelo reinado visível de Cristo nesse período.

Outras doutrinas também associadas ao pré-milenarismo são a distinção entre Igreja e Reino, o retorno iminente de Jesus

Os adeptos dessa interpretação estão divididos principalmente entre pré-milenistas históricos, dispensacionais, dispensacionais progressivos, temáticos e nuances locais, como pré-milenismo coreano.

Os pré-milenistas históricos, prevalentes na era patrística ante-nicena, esperavam a completude do Reino em seus dias, em algum momento futuro. Nessa visão, a sequência de eventos em Apocalipse 19-20 é lido cronologicamente. A volta de Cristo no capítulo 19 leva à punição da besta e do falso profeta. No capítulo 20, diz-se que Satanás está preso por mil anos, período durante o qual os santos que foram ressuscitados reinam com Cristo na terra. Após este período, haverá uma rebelião final e o julgamento do Diabo e de todos aqueles que não ressuscitaram anteriormente.

Já os pré-milenistas dispensacionalistas esperam o milênio dentro de uma série pré-estabelecida de eventos, vendo o retorno de Jesus em duas fases, além de tenderem a esperar um arrebatamento coletivo antes de um período de tribulação (pré-tribulacionismo). Dentre os vários modelos, vale distinguir entre os dispensacionalistas clássicos e progressivos. Os dispensacionalistas clássicos enfatizam um reino milenar futuro e literal no qual Cristo governará a terra por mil anos. Assim, há uma clara distinção entre a era presente e a futura era do reino. Os dispensacionalistas progressivos, embora ainda afirmem um futuro reino milenar, dão ênfase no reino inaugurado, vendo a era atual como uma realização de alguns aspectos do governo do reino de Deus por meio de Cristo, além de considerar os destinos de Israel e da Igreja já unidos desde a cruz. Para os dispensacionalistas progressivos, o reino milenar terá de ser na Jerusalém terrena.

Adeptos do pré-milenarismo temático considera o milênio como um período de tempo simbólico entre o retorno de Cristo e a nova criação (de Ap 21-22). O milênio simboliza os principais temas teológicos do Apocalipse, aliás, o livro é lido (como faz Gordon Fee) principalmente sob aspectos temáticos e não cronológicos. A duração do milênio não deve ser entendida literalmente, mas sim como um contraste com o período relativamente curto de opressão que o povo de Deus experimentará. Essa opressão é caracterizada pelo sofrimento suportado pelos fiéis (Apocalipse 11:2-3, 12:6, 14, 13:5). O propósito do milênio, em resposta a esses sofrimentos, é reverter a dor em alegria. Nesta reversão, os santos, que foram vítimas da violência de Satanás, são justificados, enquanto o próprio Satanás é condenado.

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