Índia antiga região e atual país no sul da Ásia.
A Índia é mencionada duas vezes na Bíblia, ambas no livro de Ester (1:1; 8:9). É também um dos potenciais locais para Ofir.
Os contatos entre os povos do Levante e da Índia parecem existir desde as primeiras civilizações em Sumer e no Vale do Indo. No período helenista aprofundou-se as relações entre o mundo do Mediterrâneo e a Índia.
O cristianismo teria chegado à Índia no final do século II d.C., florescendo na região sul. Nessa região a diáspora judaica esteve presente até hoje, com uma diminuta comunidade em Cochim mantendo o judaísmo, enquanto boa parte dos descendentes dos israelitas converteram-se ao cristianismo, formando as comunidades nasrani e knanaya. No geral, gentia ou de possível ancestralidade israelita, o cristãos originários são chamados de Mar Thoma, visto sua associação com o apóstolo Tomé.
Lendas dizem que o apóstolo Tomé evangelizou o Rei Gondofares em Taxila (atual Paquistão) e depois teria ido a Muziris perto de Paravur, uma antiga cidade portuária de Malabar (atual Kerala, sul da Índia). Por volta de 190 d.C., Pantaeno de Alexandria visitou esses cristãos, observando que usavam o Evangelho de Mateus na “língua hebraica” (provavelmente siríaco). Por volta de 522 dC, um monge siríaco egípcio, Cosmas Indicopleustes, visitou a costa de Malabar. O cristianismo indiano desenvolveu com proximidade com o cristianismo siríaco, tanto jacobita quanto assírio.
A expansão marítima europeia levou à aproximação dos cristianismos europeus. Consequentemente, surgiram igrejas subordinadas ao catolicismo romano, bem como oriundas de missões protestantes.
No final do século XIX houve vários avivamentos, como a da Missão Mukti, constituíndo um dos epicentros do avivamento pentecostal mundial.