Os sumérios foram uma civilização no sudeste do atual Iraque, cujo desenvolvimento de centros urbanos ocorreu anos 5.000 e 4.000 e atingiu o pico por volta de 2.000 a.C.
Inicialmente, a civilização suméria formou-se em torno de de templos, os quais eram centros administrativos e comerciais. Dentre elas estavam Kish (Tell el-Oheimir), Kid Nun (Jemdet Nasr), Nippur (Niffer), Lagash (Telloh), Eridu (Abu Shahrain), Shuruppak (Fara), Larsa (Senkere ) e Umma (Jocha), Uruk (Warka), Ur ou Ereque (Tell Muqayyir) — as duas últimas mencionadas na Bíblia.
Deve ser creditado aos sumérios a invenção progressiva da escrita. Passaram de sinais contábeis inscritos em argila para um sistema complexo de escrita chamado cuneiforme. No século XIX sua escrita cuneiforme foi decifrada e a arqueologia dos anos 1910 ao 1930 produziu tais descobertas fascinantes. Na década de 1950, com a publicação desse materal, ficou demonstrado que as raízes da cultura europeia e semítica remontavam à literatura da Idade do Bronze – ao Egito, à Anatólia, à Mesopotâmia e sobretudo da Suméria.
Na Bíblia, a Suméria é chamada de Sinar. Em Gn 10:10, o reino de Nimrode compreende Babel (Babilônia), Ereque (Uruk), Acade e Calné, na terra de Sinar. O rei Anrafel aparece como senhor de Sinar (Gn 14:1,9). Outras menções aparecem em Js 7:21; Is 11:11; Dn 1: 2; e Zc 5:11