Atara: esposa de Jerameel, um bisento de Judá, mãe de Onã. (1 Cr 2:26)
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Ainoã
Ainoã, em hebraico אֲחִינֹעַם “meu irmão [é] agradável”. Nome de duas mulheres na Bíblia.
- Ainoã, esposa de Saul, filha de Aimaás. Provável mãe de Jônatas, Isvi, Malquisua, Merabe e Mical.
- Ainoã, a segunda das esposa do rei Davi. Originária de Jezreel e mãe de Amom.
Com base em 2 Sm 12:8, alguns intérpretes sugerem que seja a mesma pessoa. Outros biblicistas não consideram esse argumento convincente, dada a vedação de casar com sogra (Lv 20:14) e a passagem citada teria ocorrido no reinado de Isbaal.
BIBLIOGRAFIA
Edelman, Diana. “Ahinoam (Person)”, The Anchor Yale Bible Dictionary. (David Noel Freedman. ed.) New York: Doubleday, 1992, 1:118.
Theodosia Wingfield
Theodosia Wingfield, Viscondessa Powerscourt (1800 – 1836), foi uma escritora evangélica anglicana irlandesa.
Nascida em uma piedosa família anglicana da baixa nobreza, casou-se com o Visconde Powerscourt em 1822, mas o casamento duraria um ano, com a morte do marido.
Ela viajou para Bruxelas e Paris em 1829 e 1830 para conhecer pregadores evangélicos do Avivamento Continental. Wingfield participou das primeiras reuniões da Conferência Profética de Albury em Surrey. Desde o final da década de 1820, adotou e foi uma das propagadoras do pré-milenismo e cria nas manifestações carismáticas.
Contribuía para periódicos evangélicos e editou livros religiosos. Suas 80 cartas foram publicadas e escreveu comentários devocionais acerca de Gn 22, Sl 22 e 23.
Lady Powerscourt foi participante e estimuladora do avivamento evangélico irlandês das décadas de 1820-1830, que ocorria em pequenos grupos. Desse movimento emergiu os Irmãos de Plymouth. A partir de 1832, ela passou a reunir com os Irmãos na assembleia de Aungier Street em Dublim.
As conferências de Powerscourt
Inspirada em Albury, Theodosia organizou suas próprias conferências para interpretação de profecias bíblicas em Powerscourt entre 1830 e 1833. Nelas participaram J. N. Darby, George Muller e B. W. Newton. Edward Irving visitou-a em Powerscourt em setembro de 1830.
Contando com as reuniões de 1830 a 1841, o círculo de Powerscourt dissecou vários temas proféticos. Contudo, as principais foram as Conferências de Powerscourt de 1831, 1832 e 1833 giraram em torno de de temas escatológicos, abordando aspectos críticos relacionados ao fim dos tempos.
A conferência inaugural, realizada de 4 a 7 de outubro de 1831, contou com aproximadamente setenta participantes, incluindo clérigos, leigos e mulheres. Os tópicos abordados incluíam o “fim da criação e da redenção”, o dever dos cristãos para com instituições corruptas e discussões sobre os 1.260 dias de Apocalipse 11:3 e 12:6. As disciplinas visavam compreender a situação do mundo e da Igreja na vinda de Cristo
A segunda conferência, realizada no final de setembro de 1832, abordou diversos assuntos. As discussões se aprofundaram no significado profético das festas de peregrinação judaica, nas bênçãos de Jacó e nas cartas às sete igrejas em Apocalipse 2-3. Surgiram controvérsias sobre questões como o Anticristo pessoal, a aliança com os judeus e a relação entre os livros de Daniel e Apocalipse.
A última grande conferência, realizada no final de setembro de 1833, teve quase 400 participantes. O formato tornou-se mais formal, com palestras e participação reduzida em grupos. Os temas explorados incluíram as diferenças entre a aliança eterna e a aliança do Senhor, a natureza da Igreja Cristã visível e o chamado para sair da Babilônia. John Nelson Darby desempenhou um papel proeminente, defendendo um arrebatamento pré-tribulação e um retorno iminente, moldando seus pontos de vista dispensacionalistas. A conferência marcou um passo crucial na formulação das perspectivas teológicas de Darby.
Annie Marston
Annie Wright Marston, também Annie Westland Marston (1852 – 1937) foi uma autora, apoiadora de trabalho missionário, teóloga e professora de escola dominical inglesa.
Filha de um pastor e médico batista, envolveu-se com o movimento de Keswick. Em 1877, enquanto lecionava a escola dominical para meninas em Keswick, suas pupilas pediram versos da Bíblia para memorizar durante a semana. A prática teve tão grande retorno que Annie escreveu para Children’s Special Service Mission para publicar cartões ou filipetas com listas de versos bíblicos para a memorização infantil.

A prática de memorização de versos, seus cartões e sua recitação semanal antecedem os recitativos dos salmos presentes nas reuniões de jovens da Congregação Cristã.
A irmã de Annie, Eleanor Agnes Marston viajou como missionária em 1887 da Missão do Interior da China. Eleanor conheceu e casou-se com seu colega missionário Cecil Charles Polhill. Cecil era um dos chamados Cambridge Seven, jovens aristocratas que fizeram um voto de serem evangelistas e missionários. O casal desenvolveu várias missões evangelísticas e sociais na China e no Tibete, mesmo enfrentando violência. Cecil ainda visitaria Azusa Street e foi um dos pioneiros pentecostais no Reino Unido.
Veio de uma família ávida pela literatura. O avô Stephen Marson, também pastor batista, criou uma escola e biblioteca. O tipo John Marson e o primo Phillp Burke Marson foram literatos. Annie manteve a tradição familiar, sendo escritora de diversos gêneros.
Annie escreveu vários hinos que eram cantados nas convenções de Keswick. Autorou três livros didáticos que ensinavam geografia, história e antropologia da China, Índia e África para crianças. Inovou ao escrever sob a perspectiva das crianças desses países e sintetizar informações que ela recebia de primeira mão de seus contatos missionários.
Escreveu ainda outros livros (alguns sob pseudônimos) visando a educação moral das crianças, especialmente meninas.
Coautorou a biografia de sua irmã Eleonora e escreveu um livro sobre o Tibete.
Suas reflexões teológicas centravam-se na ação do Espírito Santo, ministério e missão — tópicos sobre os quais também publicou.
Ada
Ada, em hebraico עָדָה, nome de duas mulheres em Gênesis.
1 A primeira esposa de Lameque, mãe de Jabal e Jubal (Gn 4: 19-20, 23).
2 A esposa heteia (hitita) de Esaú, mãe de Elifaz (Gn 36:2, 4; 26:34). Isaque e Rebeca não gostaram de Esaú ter se casado com mulheres locais (Gn 26:35).
BIBLIOGRAFIA
Abraham, Jed H. “A Literary Solution to the Name Variations of Esau’s Wives.” The Torah U-Madda Journal 7 (1997): 1-14.
