Sérgio Paulo

Sérgio Paulo foi o procônsul romano de Chipre durante o reinado do imperador Cláudio.

Foi o primeiro convertido registrado durante a primeira viagem missionária de Paulo. (At 13:6-7).

Algumas inscrições com o nome Sérgio Paulo foram descobertas. Embora não seja garantido que seja o Sérgio Paulo de Atos, uma inscrição fala dele como procônsul de Chipre durante o reinado de Cláudio

Gálio

Gálio era procônsul da Acaia (At 18:12, 14). Provavelmente seja a mesma pessoa da Inscrição de Gálio encontrada em Delfos.

Escrita em grego, esta cópia esculpida em pedra,de um decreto do imperador Cláudio (41–54 d.C.) ordena a L. Iunius Gallio, o governador, que apontasse pessoas aem Delfos para revitalizá-la. A inscrição data entre abril e julho de 52 dC. Assim, é provável que Gálio foi procônsul da Acaia no ano anterior. Portanto, a estada de 18 meses de Paulo em Corinto (Atos 18:1–18) incluiu o ano 51.

Erasto

  1. Pessoa bíblica mencionada duas vezes no Novo Testamento.

Em Romanos 16:23, Erasto é identificado como o tesoureiro da cidade de Corinto, e em 2 Timóteo 4:20, ele é mencionado como estando em Corinto. Além dessas duas breves menções, nada mais se sabe sobre ele no registro bíblico.

Existem algumas evidências arqueológicas que apóiam a existência de um indivíduo chamado Erasto, que ocupava uma posição de autoridade em Corinto durante o tempo em que Paulo esteve ali. Em 1929, uma inscrição foi descoberta em Corinto que diz “Erasto em troca de seu cargo de edil colocou a calçada às suas próprias custas”. Essa inscrição sugere que um homem chamado Erasto ocupou o cargo de edil, cargo responsável pela manutenção de prédios e espaços públicos, e pagou pela pavimentação de uma rua da cidade. Alguns estudiosos acreditam que esta inscrição se refere ao mesmo Erasto mencionado no Novo Testamento, embora não haja como confirmar isso com certeza.

2.Thomas Erasto (1524 –1583) um teólogo e médico calvinista suíço, defensor da política que levou seu nome: o erastianismo.

O erastianismo sustenta que o estado tem autoridade final sobre a igreja em questões de governança e disciplina, e que a igreja deve estar subordinada ao estado.

Embora a ideia não seja nova e remeta às intervenções dos imperadores romanos na Igreja a partir do século IV, Erasto acreditava que a igreja e o estado deveriam estar unidos sob um único governo, com o estado tendo a palavra final em todos os assuntos, incluindo doutrina e prática religiosa. Essa visão foi contestada por muitos teólogos e líderes religiosos, que argumentaram que a igreja deveria ser independente do estado e que os assuntos religiosos deveriam ser decididos pelas autoridades da igreja, e não pelas autoridades civis.

O erastianismo foi a política oficial na Inglaterra durante o reinado do Rei Henrique VIII, como parte da Reforma Inglesa. A Igreja da Inglaterra tornou-se a igreja estabelecida, com o monarca como chefe da igreja. O monarca tinha o poder de nomear bispos e outros oficiais da igreja e regular os assuntos da igreja. Essa política continuou a ser mantida na Inglaterra mesmo após a Guerra Civil Inglesa e a Revolução Gloriosa, e também teve uma influência significativa no relacionamento entre igreja e estado em outros países.