Joana foi uma das mulheres que foi preparar o corpo de Jesus para o sepultamento. Lc 8:2–3.
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Elizabete
Elizabete, mãe de João Batista e parente de Maria, mãe de Jesus. Ela e seu marido Zacarias foram descritos como justos diante de Deus e foram agraciados com o nascimento de João, que preparou o caminho para Jesus (Lucas 1:5-80)
Ascenção
A ascenção foi a subida de Jesus Cristo aos céus após a ressurreição (At 1:2, 9-12).
Anunciação
Mensagem do anjo Gabriel a Maria de que ela portaria Jesus (Lc 1:26-38).
Mamon
Mamon (em grego μαμωνᾶς e em hebraico מָמוֹן) as riquezas ou sua personificação. O nome aparece em textos originalmente hebraicos (Sirácida 31:8; Pirkei Avot 2:12) ou de forma não traduzida em textos gregos (novamente Sirácida 31:8; Mt 6:24; Lc 16.9, 11, 13). Em aramaico aparece no Targum Jonathan Oseias 5:11; 1 Sm 8:3; 12:3b. Klein vê uma possível associação com אמן, confiança, firmeza.
Nas partes citadas de Mateus e Lucas, Jesus refere-se a Mamon como o apego idólatra às riquezas mundanas.
Joana, esposa de Cuza
Joana, a esposa de Cuza, mordomo de Herodes Antipas ao ser listada como uma das mulheres que “foram curadas de espíritos malignos e enfermidades” que acompanharam Jesus e os apóstolos, e “providenciaram para ele de seus bens” em Lucas 8: 2 -3.
Ela provavelmente era de Séforis (Lc 8:3), cidade a menos de seis quilômetros da pequena aldeia de Nazaré (cuja população variava entre 200 e 400 habitantes). Séforis era uma das cidades capitais de Herodes Antipas na Galileia, Séforis. Esta cidade possuía cerca de 30.000 habitantes. Situada estrategicamente próxima à Via Maris, era um centro de cultura e arte, construída conforme a arquitetura greco-romana.
Joana é citada entre as mulheres mencionadas em Lucas 24:10, que, junto com Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago, levaram especiarias ao túmulo de Jesus e encontraram a pedra removida e o túmulo vazio. Os relatos nos outros evangelhos sinóticos não mencionam Joana como parte do grupo de mulheres que observam o sepultamento de Jesus e testemunham sua Ressurreição.
Cleopas
Cleopas foi um seguidor de Jesus que se encontrou com ele na estrada para Emaús (Lc 24:18). Talvez seja o mesmo Clopas mencionado como marido de uma das Marias que estavam junto à cruz (Jo 19:25 ).
Itureia
Itureia, em grego antigo Ἰτουραία e em latim Iturea, é uma região montanhosa entre a cadeia de montanhas do Líbano, o Antilíbano, a planície de Massias, cuja principal cidade era Cálcis. Durante os períodos hasmoneu, herodiano e romano foi uma região ocasionalmente autônoma.
Era habitada um povo semita semi-nômade, especulativamente identificados como descendentes de Jetur (Gn 25:15 e 1 Cr 1:31). A região é mencionada em Lc 3:1 em alusão a Filipe, tetrarca de Itureia.
Os itureus foram conquistados pelo rei hasmoneu Alexandre Janeu e foram forçadamente convertidos ao Judaísmo.
Seio de Abraão
A locução estar junto ao “seio de Abraão” é uma metáfora para (a) o eufemismo de “estar com os pais” ou a morte (Gn 15:15; 47:30; Dt 31:16); ou (b) estado intermediário ou final dos justos mortos (Lc 16:22).
No período do Segundo Templo e no Talmud há várias referências ao “Seio de Abraão”. A frase “seio de Abraão, Isaque e Jacó” foi encontrada em papiros de sepultamento (cf. papiro Preisigke Sb 2034: 11) no Egito. Outras menções ocorrem em 4 Macabeus 13:17; Apocalipse de Sofonias 9:2; Mishnah Kiddushin 72b; Midrash Gênesis Rabba 67.
Evangelho de Lucas
O terceiro evangelho na ordem canônica do Novo Testamento, chamado de Evangelho segundo Lucas, narra as obras e pregações de Jesus Cristo, principalmente com suas parábolas, demonstrando uma missão cuja compaixão transcende fronteiras dos povos e dos status pessoais.
COMPOSIÇÃO
Tradicionalmente este evangelho leva o nome e é creditado sua autoria a Lucas, um médico (Cl 4:14) gentio e companheiro de viagem de Paulo. É do mesmo autor este evangelho e o livro de Atos. A data mais antiga possível de autoria seria mediatamente após os eventos registrados em Atos 28, c. 62 d.C.
Tanto Lucas quanto Atos são dirigidos a “Teófilo” (Lucas 1:3; Atos 1:1), sobre quem nada mais se sabe. O público mais amplo aparentemente seriam cristãos gentios ou judeus cristãos helênicos, de qualquer forma, uma audiência já familiar sobre Jesus. (Lucas 1:4).
RELAÇÃO COM OUTROS LIVROS
Lucas se parece muito com Marcos e Mateus, perfazendo os chamados três evangelhos sinóticos. Um pouco mais da metade das histórias de Marcos também aparecem em Lucas. Lucas e Mateus compartilham entre si cerca de 230 versos, a maioria de falas de Jesus ausentes em Marcos. Das relações entre esses evangelhos, muitos estudiosos concluem que Marcos e outra fonte também utilizada por Mateus (a Fonte Q) foram empregadas em Lucas.
Lucas-Atos aparece como um contínuo narrativo. Em comum, há um foco na vida coletiva, já a Igreja em Atos, e a ação do Espírito Santo. A relevância dada às mulheres é outro tema comum. Os discursos longos ocorrem nos dois livros.
É o evangelho sinótico com maior quantidade de material exclusivo (Sondergut). O Sondergut de Lucas ocorre primariamente na natividade (capítulos 1 e 2), nas narrativas de viagem (capítulos 9-19) e nas aparições pós-ressurreição (capítulo 24). No material exclusivo de Lucas encontram-se a parábola do Bom Samaritano (Lc 10:25–37) e a parábola do Filho Pródigo (Lc 15:11–32).
ESBOÇO
- Prólogo: evangelho escrito depois de uma investigação (1:1-4).
- Narrativas da natividade e infância (1:5-2:52).
- Ministério João Batista, batismo e a tentação de Jesus (3:1-4:13).
- Ministério de Jesus na Galileia (4:14-9:50).
- Ensinos e eventos no ministerío Jesus rumo a Jerusalém (9:51-21).
- Última ceia e morte de Jesus (22-23).
- Aparições pós-ressurreição (24).