Martírio de Policarpo

O Martírio de Policarpo (Martyrium Polycarpi) é o mais antigo relato de martírio dos cristãos primitivos.

Policarpo, bispo de Esmirna de 86 anos, teria sido executado por volta de 155-160 d.C.

Durante a execução de um grupo de cristãos no circo, a turba exigiu que Policarpo fosse executado. O bispo enfrentou seus algozes com calma e gentileza, mas se recusou a sacrificar a César.

Na arena, o governador exortou-o a jurar a César e dizer “abaixo os ateus” (como o governador se referia aos cristãos). Policarpo olhou para a multidão, acenou com a mão e disse: “abaixo os ateus!”

“Você renuncia a Cristo”, instou o governador, mas Policarpo respondeu: “Por 86 anos o servi, como poderia caluniar meu rei e salvador?”

Policarpo foi acorrentado à estaca para ser queimado vivo. Como o fogo não parecia afetar Policarpo, também foi esfaqueado.

O relato foi preparado pela igreja de Policarpo em Esmirna a pedido da igreja de Filomélio, a 200 km de distância. Trata-se de um testemunho anônimo em forma de carta.

Epístola de Policarpo aos filipenses

A epístola de Policarpo aos filipenses é uma carta aconselhando a Igreja em Filipos sobre um debate acerca de um presbítero. Associa sã doutrina com conduta reta.

Seu autor foi Policarpo, bispo de Esmirna que morreu como mártir nos meados do século II.

É possível datá-la entre 110 e 140 d.C.

Atesta a circulação de escritos paulinos. Por exemplo Policarpo cita Epístolas Pastorais Paulinas. Primeiro Timóteo 6:10 e 6:7 aparecem em Pol. Fil. 4.1. Segundo Timótemo. 4:10 aparece em Pol. Fil. 9.2.