Lídia

  1. País e região na Ásia Menor, atual Turquia. Possíveis alusões da Lídia aparecem no Antigo Testamento (Gn 10:22; 1 Cr 1:17; Is 66:19; Ez 27:10; 30:5), associado com Lude filho de Sem. Josefo refere aos lídios como descendentes de Lude (Antiquidades I. 6. 4 § 144 ). Foi berço de uma civilização anatólica possilvelmente próxima dos hittitas, mas foi absorvida pelo helenismo. Esta região rica foi a primeira a cunhar moedas padronizadas. Sua indústria têxtil trouxe riqueza.  Embora pouco mencionada diretamente, várias localidades da então província romana da Ásia localizavam-se na Lídia, como Éfeso, Esmirna, Tiatira, Sardes, Filadélfia. 
  2. Lídia, a vendedora de púrpura. Moradora de Tiátira, era uma convertida por Paulo, uma das primeiras crentes na Europa em Filipos (At 16). 

Diná

Diná, em hebraico דִּינָה‎, “julgada”, foi uma filha de Leia e Jacó. Foi estuprada por Siquém, um príncipe da cidade homônima, despertando a vingança de Simeão e Levi. (Gn 34).

A última menção de Diná na Bíblia aparece quando a família de Jacó se prepara para descer ao Egito. É listada entre os 70 membros da família que desceram juntos (Gênesis 46:15).

BIBLIOGRAFIA

Bechtel, Lyn M. “What If Dinah Is Not Raped? (Genesis 34).” Journal for the Study of the Old Testament 19, no. 62 (1994): 19–36. doi:10.1177/030908929401906202.

Blyth, Caroline. “`Listen to My Voice’: Challenging Dinah’s Silence in Genesis 34.” The Expository Times 120, no. 8 (2009): 385–87.

Blyth, Caroline. “Terrible Silence, Eternal Silence: A Feminist Re-Reading of Dinah’s Voicelessness in Genesis 34.” Biblical Interpretation: A Journal of Contemporary Approaches 17, no. 5 (2009): 483–506.

Johnson, Janell. “Negotiating Masculinities in Dinah’s Story: Honor and Outrage in Genesis 34.” Review & Expositor 115, no. 4 (2018): 529–41. doi:10.1177/0034637318798362.

Klopper, Frances. “Rape and the Case of Dinah : Ethical Responsibilities for Reading Genesis 34.” Old Testament Essays 23, no. 3 (2010): 652–65.

Rofé, Alexander. “Defilement of Virgins in Biblical Law and the Case of Dinah (Genesis 34).” Biblica 86, no. 3 (2005): 369–75.

Ruit, Gavi S. “Rabbinic Commentaries on Genesis 34 and the Construction of Rape Myths.” Journal of Jewish Ethics 3, no. 2 (2017): 247–66.

Shemesh, Yael. “Rape Is Rape Is Rape: The Story of Dinah and Shechem (Genesis 34).” Zeitschrift FÜr Die Alttestamentliche Wissenschaft 119, no. 1 (2007): 2–21.

Thomson, H. “Hermeneutical Reflections on Genesis 34: The Rape of Dinah.” Saint Marks Review 197, no. 197 (2003): 39–40.

Lucia Menna

Lucia De Francesco Menna (1875-1961) diaconisa, missionária e pioneira pentecostal ítalo-americana.

Nasceu em uma família de agricultores em Casalanguida na província de Chieti, na região de Abruzzo, na Itália. Casou-se com Giovanni Menna em 1890, cuja família também originária de Chieti emigrara à Argentina.

Em 1892 emigrou aos Estados Unidos e em 1896 Lucia juntou-se a ele. O casal veio a viver em Chicago. Não tiveram filhos.

Em 1907 recebeu a mensagem da obra do Espírito Santo e foi curada milagrosamente.

No final de 1909 partiu com Louis Francescon e Giacomo Lombardi para a Argentina. Evangelizaram seus parentes em Tres Arroyos e San Cayetano, no sul da província de Buenos Aires.

No ano seguinte, em setembro, Lucia Menna partiu para Itália, onde evangelizou em Gissi, uma cidadezinha próxima a sua área nativa. Depois de um ano, Menna retornou à Chicago.

No final dos anos 1920 esteve em missão na Argentina e no Brasil. Retornaria à Argentina em 1933 e à Itália em 1937. Foi uma das únicas pessoas do ministério da Igreja Cristã Italiana da América do Norte a visitar a obra durante o período de perseguição contra os crentes na Itália. Voltaria à Itália em 1946, logo após a guerra.

Morreu em Chicago, onde exerceu seu ministério tanto na Assemblea Cristiana quanto na Congregazione Cristiana.

BIBLIOGRAFIA

Menna Targosz, Anna. “Letter from Anna Menna Targosz to Alfred Perna,” 1972.

Toppi, Francesco. Madri in Israele. Roma: ADI-Media, 2003.

Ana

Em hebraico Hannah, חַנָּה, em grego Ἄννα, “graciosa”, refere-se a duas mulheres nas Escrituras.

(1) A mulher que, ansiosa por ser mãe, votou ao Senhor e seu pedido foi concedido com o nascimento de Samuel. (1 Sm 1-2: 21).

Ana é uma das duas esposas de Elcana, da região de Efraim (1Sm 1:1) na fase final do período dos juízes. Mas diferente da outra esposa, Penina, que teve filhos, Ana buscou no Senhor solução para sua esterilidade.

Em uma de suas peregrinações ao santuário de Siló, sua súplica e voto são encarados pelo sacerdote Eli como embriaguez. Ao se informar melhor, o sacerdote dispensou-a em paz. O cântico de Ana é análogo ao de Maria (Lucas 1:46-55) e ambas celebram um nascimento miraculoso e louva a Deus, que faz justiça nesse mundo (1Sm 2:1-10).

(2) Uma profetisa da tribo de Asser .Juntamente com o profeta Simeão, Ana testemunhou a dedicação do menino Jesus no Templo. Regozijou na esperada redenção de Israel (Lucas 2:22-38).